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quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

o último tira gosto do ano


Impressionante como o pensamento humano evolui...

terça-feira, 8 de junho de 2010

Em 8 de junho de 570 é fundado o Islã, em Meca. E em 632, nesse mesmo dia 08 de junho, morre Maomé, o fundador do Islã.

Já, em 1950, no fatídico 08 de junho, reencarna o profeta no Brasil, e funda, em terras incofidentes, a Meca dos adoradores da Santa Cerva: o Bar Paraíso!

Parabéns

8 de Junho. 60 anos. Passa muito rápido...
Parece que foi ontem que eu tinha 59...

Baptistinha

Cadência !?

Cadência, amor, cadência!

Exige-me vagar e paciência,
pé ante pé no furor de meu amor,
ansioso, valente e cheio de despudor
na espera, apesar de sua indolência.

Furto-te, agora, horas e beijos
Como investimento nos dias porvir
e com o pensamento em meu devir
a saber que sem ti todo me aleijo.

Cadência, amor, cadência?

Nosso amor não é samba-canção,
que se constrói em valores vadios,
em arrependimentos tardios
ou em convulsões do coração.

Embora os entraves passados,
não há de vingar toda aquela dor
deixe teu carinho e sorriso desatados
e corre para os meus braços repleta de amor.

Yussef, 25/09/2009

Ode à Sogra

Não se dobra nem se engana
Muito menos se profana
O sentimento pela sogra.

Se toda ideia malogra
Ou se o carinho é de esgana
Que se consagre minha sogra.

De arrebate ou de retumba
que meu canto não oprima;
Nunca mais farei macumba
e fugirei da prima rima.

Sob uma coça de babucha
ou num acesso de pelagra
Declaro a paixão que me agrada
De ter como sogra uma bruxa.

Yussef, 28/04/2010 – Dia da Sogra

terça-feira, 6 de abril de 2010

As paródias da baixada

Quem falou que Caymmi só fala de mar e que o Brasil brasileiro de Ary Barroso pertence só a nosso senhor?
Essas são músicas que ficam de fora de qualquer coletânea, mas que mostram um lado muito mais negro (com a culpa da palavra), e porque não divertido, desses dois compositores.
Como sugere o pasquim, são melodias que devem ser cantadas com a mesma carga de emoção que o distinto leitor experimentaria caso fosse um popular atingido na região glútea.
Para finalizar, é importante citar a participação especial de Octavio Ribeiro tocando cuíca, surdo e mudo.

Você já foi à Baixada?

Você já foi à baixada, nega?
Não?
Pois não vá!

Quem chega até lá, minha nega,
capaz de não voltar.
Muita sorte teve,
muita sorte tem,
muita sorte terá.

Você já foi à baixada, nega?
Não?
Pois não vá!

Lá tem bafafá!
Lá não vá!
Lá tem sururu!
Lá não vá!

Vão te metralhar!
Lá não vá!

Se quiser sambar,
então vá!

Tiroteio na Baixada
faz inveja ao Peckimpah.
Tem pau pra consumo interno
e ainda sobra pra exportar.
Tudo, tudo na Baixada
faz a gente querer mal.
A Baixada é feito filha
de piranha com anormal.

O que é que a Baixada tem?

O que é que a Baixada tem?
O que é que a Baixada tem?

Batismo de fogo, tem!
Tem bala perdida, tem!
Chincheiro no talco, tem!
Batida nas bocas, tem! (ou não tem?)
Algemas nos pulsos, tem!
E tem esquimose, tem!
Caroço na testa, tem!
Formiga na boca, tem!
Presunto como ninguém!
Como ela empacota bem!

Quando o malandro te alvejar
Não caia em cima de mim,
não caia em cima de mim,
não caia em cima de mim.

O que é que a Baixada tem?
O que é que a Baixada tem?

Tem cuspe no olho, tem!
Cigarro na cara, tem!
Tem choque e sarrafo, tem!
E tem pau-de-arara, tem!
Passeio de carro, tem!
Mergulho no rio, tem!
Bandido de luxo, tem!
Estoque no bucho, tem!

Quem vai pra Baixada tem
quem vai pra Baixada tem
duas quarenta e cinco
e um punhal assim.
Quem não tem seu pistolão
Ô, não vai ter bom fim,
Ô, não vai ter bom fim...

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Ah, o amor...

... o amor tanto se mete a edredom
que acaba colcha velha de retalhos.

domingo, 4 de abril de 2010

Querido diário:

Hoje foi um dia incrível. Nem te conto.

sábado, 27 de março de 2010

La vie boheme


Fotografia de Geraldo Megale.

sexta-feira, 26 de março de 2010

Situações bem prováveis

No singelo bar Paraíso, o PM de folga agradece:
- Não, obrigado. Eu só bebo em serviço.

Na baixada, depois de ser espancado o garoto garante:
- Minha madrasta é uma segunda mãe.

Na fossa, a adolescente tímida e seminua inscreve-se no "Curso de beijos por correspondência" da revista Atrevida.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Mais uma frase vidaiada

A infância é uma idade na qual são permitidas apenas algumas infantilidades dos adultos.

quarta-feira, 24 de março de 2010

12 maneiras pouco convencionais, ou não, de se pedir e repetir chopp e cerveja em butiquim

- Amigo, 2 garotos.
- Mais 2 douradinhos aqui na boca!
- Me traga mais desse diurético.
- Por favor, acenda de novo as velas.
- Garçom, sai quatro sepulturas de memória!
- Jovem, solta mais dois canarinhos da gaiola.
- Ô meu filho! As calibrinas, as calibrinas...
- Uma rodada de alfavacas ao luar pra todos. (Que tal?)
- Renova o estoque
- Garçom, traz mais milho aqui pros pinto. Gelado!
- Ô portuga, traz umas ampolas casco-escuro sob meu patrocínio!
E, finalmente, como não podia deixar de ser, a grande tirada digna do Sr. Roberto:
- Psiu! Tem morango com creme aí?... Não?... Que absurdo!... Tsk, tsk... Bom, então o jeito é trazer mais chopp pra todo mundo.

Agora é com vocês, afinal esse blog ta cheio de bebedor mais experiente que eu. Comentem mais algumas formas de se realizar tal pedido.

terça-feira, 23 de março de 2010

O cocô

Este é um conto do Aldir Blanc, ligeiramente alterado, que por falta de coisa melhor veio parar aqui neste blog.

- Desde sábado?! Mas hoje é quinta!
A Frase cortou a mesa de jantar como a barbatana desse tubarão otário que andou fazendo sucesso nas telas e na imaginação de nossos mais representativos mentecaptos.
- Tu ficou muda mulher? Hoje é quinta!
- Eu sei, Aderbal, mas o Júnior só me falou hoje e eu pensei...
- Pensou? E desde quando tu pensa? Cadê o Júnior?
Adentra o recinto Aderbal Júnior, sete anos, anêmico, magricela e chato. Obviamente, como todo garoto anêmico, magricela e chato, o Júnior tinha problemas intestinais. Pra sermos exatos, borrava-se frequentemente. Nada mais compreensível, portanto, que a aflição de Aderbal Pai ao saber que Juninho há seis dias não fazia cocô.
- Telefona pro Dr. Waladão!
Enquanto a família aguardava o esculápio, uma prestativa vizinha, tendo ouvido apenas um berro do Aderbal do tipo "'tá entupido", chamoi Iná, a desvairada mãe, pelo muro e sugeriu:
- Põe soda cáustica, minha filha.
- bota na tua velha!
O Aderbal, normalmente tão educado, tido na Rua dos Artistas como "um doce de coco", tava um bocado nervoso. Tanto que destratou também a Dona Otília, outra ótima vizinha, que após atravessar a rua para averiguar o motivo dos gritos aconselhou com sua peculiar sabedoria:
- Ora, enfia a pontinha de um talo de couve molhado no azeite.
E o Aderbal, aparvalhado:
- Enfia aonde?
- Ué, no cuzinho...
- Talo de couve a senhora enfia na sua horta! no meu garoto, não!
Choviam sugestões:
- Chama a Heronda pra benzer a barriguinha dele.
- Mada comprar limonada purgativa.
Os priminhos do Júnior, cândidas e adoráveis crianças, não compreendendo a gravidade da situação, entoavam em coro:
- Saco de bosta! Saco de bosta!
Aderbal, pai extremoso, tomou a defesa do filho:
- Ou essas pestes param com a cantoria, ou eu arrebento um! Eu arrebento um!
Tio Odorico, pai do menino que regia o coro, não gostou:
- Olha aqui, Aderbal! Se tu encostar a mão no meu garoto, quem vai precisar de médico é você!
Aderbal, que já tava exasperado, deu prodigioso salto até a mesa onde jazia o jantar e arremessou uma travessa cheia de rizoto de camarão em tio Odorico.
Felizmente errou o alvo.
Infelizmente acertou em cheio a cara da esposa.
Houve um tumulto dos diabos, contornado graças apenas à diplomacia do meu avô Aguiar:
- Noêmia, traz o revólver.
Mas a paz durou pouco, porque o Penteado, tremendo gozador, fez uma piada infeliz:
- O menino com prisão de ventre e os marmanjões fazendo cagada!
Recomeçaram imediatamente as sugestões, os berros, o choro da Iná, o corinho de saco de bosta. Aderbal, momentaneamente ensandecido, gritava a esmo:
- Bota na velha! Arrebento um!
Dizem até que meu avô chegou a disparar duas vezes para o alto.
Toda a rua na janela. Frases chocavam-se nos oitis como pássaros malucos.
- Dá um chazinho de erva-cidreira.
- Chama a radiopatrulha!
- Eu boto a tropa na rua!
Neste instante, saltou de um Citroën o Dr. Waladão, recebido com aplausos e gritos dos moradores:
- Graças ao bom Deus!
- Aí, mocinho!
- Fala, ô roto-ruter! (para quem não está familiarizado com o termo, confira em: http://www.rotorooter.com.br/hps/index1.htm)
Dr. Waladão ouviu o caso com semblante de águia, aproximou-se de Júnior, e, com a frieza dos grandes dicípulos de Hipócrates, sibilou:
- Não há nada a fazer.
Acocorado num cantinho do sofá, o Júnior, anêmico, magricela e chato como sempre, estava, como sempre, todo borrado.

segunda-feira, 22 de março de 2010

Situações bem pouco prováveis

Pasquimniano, no mínimo.

Sala de jantar em copacabana. Teatrólogo idoso termina a leitura dos originais da primeira peça de um jovem talento.

Teatrólogo
(tom paternal) - Meu jovem, senti falta, para ser sincero, daquele elemento incestuoso, indispensável às grandes tragédias.

Jovem talento
(justificando-se) - É que eu prometi à mamãe que não contava nada pra ninguem.

sábado, 20 de março de 2010

tendência outono inverno

A estção mudou, o outono entrou e esse blog já não é mais o que era antes. fazer o quê... conformar-se é o novo preto.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010